sexta-feira, 8 de abril de 2011

Babe
















Babe nos meus braços
É tão indefeso quando novinho
Ah se soubesse como a vida é estranha
Acho que você não se adequou a esse mundo
E por isso partiu tão cedo
O seu olhar vago
A sua respiração crescente
O choro que era distante
Revirava desde a fase uterina
Eram chutes e cabeçadas
A cabeça maior que o corpinho miúdo
O seu olhar vago
O seu sorriso disperso
E as palavras tão confusas
Curioso...
Babe mais uma vez em meus braços
Tão delicado como uma porcelana
Queria tanto te ensinar
Queria tanto aprender
Mas só me restam os sonhos
E eu acordo a noite como se tudo fosse real
Você arriscando os primeiros passos no campo
Querendo pegar a fruta no alto da árvore
Mas só foi um sonho...
Ah se soubesse como a vida é estranha
Iria te pedir para que babasse nos meus braços novamente
Mesmo que fosse pela última vez